Gripe A: doentes serão vigiados em casa
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Quando o vírus se alastrar e houver muitos doentes com H1N1, estes passarão a ser atendidos em serviços específicos para a gripe, que funcionarão nos centros de saúde. Os que não precisarem de internamento, mais de 90% estimam as autoridades, serão acompanhados em casa por telefone. O Ministério da Saúde estuda ainda a criação de equipas domiciliárias.
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A maioria dos portugueses com gripe A vai ser vigiada em casa pelo telefone, pois não precisarão de ficar internados. Na fase mais alargada da circulação do vírus, prevista para o Outono, os doentes vão ser observados em serviços de atendimento à gripe (SAG), nos centros de saúde. Os que não precisarem de ser internados - mais de 90%, estimam as autoridades - serão tratados em casa. O Ministério vai ainda criar equipas domiciliárias para actuarem em situações ainda a definir.
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A maioria dos portugueses com gripe A vai ser vigiada em casa pelo telefone, pois não precisarão de ficar internados. Na fase mais alargada da circulação do vírus, prevista para o Outono, os doentes vão ser observados em serviços de atendimento à gripe (SAG), nos centros de saúde. Os que não precisarem de ser internados - mais de 90%, estimam as autoridades - serão tratados em casa. O Ministério vai ainda criar equipas domiciliárias para actuarem em situações ainda a definir.
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Neste momento, as Administrações Regionais de Saúde estão a ultimar a actuação dos SAG, que funcionarão em alas próprias dos centros de saúde e segundo orientações nacionais. Em zonas mais populosas, poderá haver mesmo centros de saúde - ou extensões - destinados exclusivamente a atender doentes com gripe, de forma a evitar contactos entre infectados com H1N1 e outros doentes.
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A sua localização só deverá ser divulgada numa fase posterior, para não criar confusão na população. Agora, sublinha o Ministério da Saúde, as pessoas deverão seguir as recomendações do momento: ligar para a Linha de Saúde 24 (808242424) que, em caso de suspeita, as encaminhará para os hospitais de referência.
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A Direcção-Geral de Saúde explicou ao DN que o plano de contingência prevê que nos SAG seja feito o diagnóstico dos doentes e, nos casos em que seja necessário, é receitado o antiviral: Tamiflu. Como a maioria dos doentes se tratarão em casa, nos SAG have-rá centros de atendimento telefónico que acompanhará estes casos A sua missão será, essencialmente, assegurar a vigilância dos doentes relativamente aos quais se considere haver critérios para seguimento, após a ida à consulta e o diagnóstico.
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O Ministério da Saúde adiantou ainda ao DN que está a ser estudada a criação de equipas domiciliárias, para apoiar doentes em casa. Contudo, recusou-se ainda a avançar pormenores sobre a sua localização e constituição e as situações em que irão actuar.
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Actualmente, as pessoas com H1N1 são internadas nos hospitais de referência ou encaminhados para se tratarem em casa. O seu estado clínico é acompanhado regularmente por técnicos do hospital onde foram referenciados, de quem os doentes têm os contactos. Em casos pontuais, como o da creche de Benfica, onde havia cinco infectados, são os enfermeiros da Linha Saúde 24 a ligar para avaliar a recuperação.
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Nesta fase da doença, e quando ainda se tenta conter a sua propagação, está a ser feito também tratamento de prevenção às pessoas que lidaram de perto com os infectados. Uma tarefa dos delegados de saúde, a quem compete ligar para os potenciais doentes, avaliar o seu estado de saúde e, se o desejarem, administrar-lhes o Tamiflu.
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Os internados recebem uma nota de internamento como justificação das faltas ao trabalho. Se ficarem em casa, o médico do hospital faz seguir a indicação da baixa para o centro de saúde.
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in DN 24-07-09
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