quinta-feira, novembro 30, 2006

Problema de geometria vs Triângulos amorosos


Já pensaram na quantidade possível de triângulos amorosos?
Salvo erro, são 4:

- Ela + dois
- Ele + duas
- Ela + duas
- Ele + dois

Com estes 4 triângulos forma-se um quadrilátero com 12 unidades.
Sendo que cada unidade é só um terço de si mesma, dado que os outros dois terços são de outras duas unidades, poder-se-à concluir que..........amanhã é sexta-feira, feriado?

Gilberto Jesus

quarta-feira, novembro 29, 2006

E depois......


E depois...
O palhaço foi ao círculo
Do triângulo amoroso.

Gilberto Jesus

segunda-feira, novembro 27, 2006

A caminho da Califórnia....



A caminho da Califórnia
Vai um cowboy aos trambolhões
E a chuva não pára...

sábado, novembro 25, 2006

Inverno


Inverno

Sem Sol,
Sem abrigo...
Alma molhada e fria.

Gilberto Jesus

quarta-feira, novembro 22, 2006

Longe...



Longe...

Onde tu estás,
A minha vista não te alcança.
...mas não me sais da lembrança.

Gilberto Jesus

terça-feira, novembro 21, 2006

Quando...



Quando...

Morto o virtuosismo,
Nasce o viço
Do vício.

Gilberto Jesus

sábado, novembro 18, 2006

Foi em Sintra....


Foi na passada 6ª feira à noite, que em Sintra, no Auditório (magnifica sala) do Centro Cultural Olga Cadaval, tive a oportunidade, o previlégio de assistir a um inesquecível Concerto.
Foram protagonistas deste momento ímpar, Luís Represas e João Gil.
É quase indescritível o que se passou naquela sala.
O ambiente intimista e a inter-acção com o público fez com que cada um dos presentes se sentisse mais em sua casa, com uns amigos, do que numa sala de espectáculos.
É uma sensação fora do comum, mas extremamente agradável.
Depois, cada uma das músicas teve o intróito da sua estória. A forma como ela nasceu.
Todos estes elementos criaram uma ambiência extraordinária.
Foi com aquela sensação do "quero mais" que cerca de uma hora para além do que estava previsto, vimos aqueles momentos maravilhosos chegarem ao fim.
Gilberto Jesus

quinta-feira, novembro 16, 2006

Ser...Estar


Ser...Estar


Vou estar onde tu não estarás
E gostavas de estar.
Mas...estarás no meu estar.

Gilberto Jesus

Garimpo


Garimpo


Em teu corpo, meu tesouro
Atributos encontrei
Que sofregamente osculei

Gilberto Jesus

quarta-feira, novembro 15, 2006

És tu...



És tu...


A inocente que mente
Ao docente que te frequenta
Recusando absorver lições de amor

Gilberto Jesus

quinta-feira, novembro 09, 2006

Partida



Partida

Vou partir,
Mas já sinto saudades
De tudo o que deixo para trás, sem fazer...
Vou partir,
E sinto já saudades
Daquilo que irei fazer, noutras paragens.
Vou partir,
Mas sinto-me dividida,
Entre saudades daqui e dali,
Do que não fiz e do que hei-de fazer...
Sinto saudades de tudo e de nada,
Mas onde o sentimento mais aperta,
É neste coração,
Que a lonjura separou de ti.
Debalde,
Pois é em ti que penso a todo o momento,
É de ti que sinto falta,
E é em ti, que me realizo.


Lucia Ribeiro
(in SENSUALidade 1)
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Nem Sol, nem Lua



Nem Sol, nem Lua

Se a lua não vê o sol
As vezes que gostaria...
Para que quero eu ser lua,
Sem a tua companhia?

Qual sol, qual lua,
Qual nada?
Não penses nisso sequer...
Tu és apenas um homem
E eu sou uma mulher!

Da vida quero sabor
De tons de esperança pintado.
Uma vida sem algemas,
Uma vida sem passado.

E tu?
Que esperas tu afinal?
De mim, da vida, de nós...


Lucia Ribeiro
(in SENSUALidade 1)

sábado, novembro 04, 2006

Vontade ti



Vontade de ti


O corpo ondulando ao sabor da areia.
O Sol, em quebranto, mordendo aqui e além.
O pensamento voando em viagens ardentes,
Que a alma em retiro aceita paulatinamente.
Viagem que se inicia no teu corpo,
A golpes de olhar semi-envergonhados.
Muito desejo e um prazer latente...
Fazem-me agora atrever o olhar.
Já sem vergonha, comandado pelo desejo,
Meu olhar voluptuoso pousa em ti,
Devagar, suavemente...
Medindo e auscultando vontades:
Vontade ti, do teu corpo
Vontade de mim...
Entregando-me sem peias, nem censuras.
Vontade de nós.
Debaixo do quebranto do Sol,
Mas com o calor do desejo
Mordendo-nos por inteiro.


Lucia Ribeiro
(in SENSUALidade 1)

sexta-feira, novembro 03, 2006

Doidos



Doida,
Despi-me de preconceitos...e
Despi-me.
Depois...despi-te.
Doidos...e
Despidos,
Deitámo-nos,
Dengosamente lado a lado.
Diminuímos distâncias,
Diversificámos posições,
Disparámos pulsações,
Desatámos emoções,
Desfrutámo-nos...
Doidamente!...
Lucia Ribeiro
(in SENSUALidade 1)