segunda-feira, agosto 21, 2006

Mar Meu


Mar meu, alma minha,
Que conheço tão pouco
E tão devagar...

Tu mar, és parte de mim.
Tal como eu, tu tens altos e baixos:
Às vezes és calmo,
Outras mais agitado,
E outras ainda, colérico.
Tuas ondas são meus delírios,
Tuas marés meus estados de alma.

Ao olhar-te,
É como se fora sempre pela primeira vez...
Num êxtase sublime!
Ao deixar-te,
É como se fosse sempre pela última vez...
Com uma sensação de perda e abandono,
Irreparáveis.

Lúcia Ribeiro
(in SENSUALidade 1)

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