sexta-feira, junho 13, 2008

E agora???..............


Sexta-Feira dia 13.
Dia de azar para o sr. Pinto de Sousa, mais conhecido por José Sócrates e auto intitulado engenheiro.
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A República da Irlanda, votando em referendo, mandou o Tratado de Lisboa, às utigas.
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Votaram NÃO ao Tratado.
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Cada vez gosto mais daquele país e daquela gente.
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For all irish people my thanks a million

Santo Antonio de Lisboa


SANTO ANTÓNIO
(1190-1231)
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Desde 1140 que D. Afonso Henriques, o nosso primeiro rei, tentava a conquista de Lisboa aos Mouros, feito que só teve êxito sete anos depois, em 1147, depois de prolongado cerco imposto aos aguerridos Almóadas e com o oportuno apoio dos Cruzados, em número treze mil (grande exército de homens cristãos que vieram do Norte da Europa, rumo à Terra Santa, para expulsarem os Muçulmanos.
Usavam uma cruz de pano como insígnia, daí o seu nome.
Houve oito Cruzadas desde 1096 a 1270).Lisboa era pois uma cidade recém-cristã, quando na sua catedral foi a baptizar o menino Fernando Martins de Bulhões – Santo António, filho da fidalga D. Teresa Tavera, descendente de Fruela, rei das Astúrias e de seu marido Martinho ou Martins de Bulhões.
Há dúvidas quanto ao apelido do pai, bem como se era ou não descendentes de cavaleiros celtas. Sabe-se sim que D. Teresa nascera em Castelo de Paiva e o marido numa terra próxima. Viviam em casa própria no bairro da Sé quando o recém-nascido veio a este mundo, no ano de 1145, embora alguns apontem como data de nascimento 1190 ou 1191.
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O mundo cristão vivia intensamente a época das Cruzadas.
A chamada «guerra santa» desencadeada contra o Islão. E da parte dos Muçulmanos dava-se a inversa, luta contra os cristãos. Ambos acreditavam que a fé os levaria à vitória. De Oriente a Ocidente os exércitos batalham, e neste turbilhão surgem novas formas de espiritualidade.
Em 1209 Francisco de Assis (S. Francisco) abandona o conforto e luxo da casa paterna, para, com outros companheiros, se recolher numa pequena comunidade, dando origem a uma nova reflexão sobre a vivência do Evangelho.
É a aproximação à Natureza, à vida simples e à redescoberta da dignidade da pobreza preconizada pelos primeiros cristãos. Em poucos anos, homens e mulheres, alguns ainda bem jovens e filhos de famílias abastadas e poderosas sentem-se atraídos por esta vida de despojamento e sacrifício, com os olhos postos no exemplo de Cristo.
A Portugal também chegaram ecos deste novo misticismo.
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Quando S. Francisco morre, em 1226, Santo António vai viver para Pádua.
Aqui vai começar por fazer sermões dominicais, mas as suas palavras tão cheias de alegorias eram de tal modo acessíveis ao povo mais ou menos crente, que passam palavra e casa vez mais se junta gente nas igrejas para o ouvir.
Da igreja passa para os adros para conter as multidões que não param de engrossar. Dos adros passa a falar em campo aberto e é escutado por mais de 30 mil pessoas. É um caso raro de popularidade. A multidão segue-o e começa a fama de que faz milagres.
Os rapazes de Pádua têm mesmo que fazer de guarda-costas do Santo português tal a multidão à sua volta.
As mulheres tentam aproximar-se dele para cortarem uma pontinha do seu hábito de frade como uma relíquia.
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Sentindo-se doente, o santo pediu que o levassem para Pádua onde queria morrer, mas foi na trajectória, num pequeno convento de Clarissas, em Arcela, que Santo António «emigrou felizmente para as mansões dos espíritos celestes».
Era o dia 13 de Junho de 1231.
Depois, como é sabido, foi canonizado, em 1232, ainda se não completara um ano sobre a sua morte.
Caso único na história da Igreja Católica. Já que nem São Francisco de Assis teve tal privilégio.
Os santos como Santo António, há muito que desceram dos altares para conviverem connosco, os simples mortais, que tomamos como nosso protector e amigo.
O seu sumptuoso sepulcro, em mármore verde em Pádua, na igreja de Santo António é o tributo do povo que o amou e é muito mais do que um lugar de peregrinação e de oração. Através dos séculos, a sua fama espalhou-se por todos os continentes. No dia 13 de Junho de cada ano, Lisboa e Pádua comemoram igualmente a passagem por este mundo de um português que pregou a fé e morreu em Pádua. Como todos os santos é universal.
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